Cada um de nós tem uma identidade única e simples que nos distingue dos outros. Não é preciso seremos boas pessoas ou más para mostrarmos a nossa verdadeira essência, tudo aquilo que vemos por fora nem sempre corresponde ao que se passa pelo interior!
Ser feliz seria um objectivo de vida a ser comprido por todos os seres humanos, mas o que nos leva a sermos sempre tão complicados, confusos e incertos? É pesaroso saber que tudo aquilo que carregamos com as nossas vontades nem sempre correspondem aos nossos sonhos, expectativas. Será tão difícil alcançar o perfeito, o desejável, o sonho?
Gostava de poder sonhar, sonhar muito e um dia conseguir abrir os olhos e ver que o sonho se tornou realidade. Tenho muitos sonhos que gostava que pudessem ser reais, isto porque na minha cabeça sempre vi imagens muito nítidas, também errei é certo, mas nunca deixei de sonhar, de acreditar, de acreditar em mim, nos outros. Dei oportunidades, lutei, magoei-me, arrependi-me pedi perdão aos outros e pedi perdão a mim. Sentei-me sozinha e pensei o que me levaria a ser ou a fazer coisas que fiz e conclui por fim, que queria que o tempo voltasse atrás, desejei mudar a minha vida para satisfazer um futuro de sonho.
Queria não ter magoado, queria ter ajudado, queria ter feito de maneira diferente, mas essa diferença em mim fez com que eu me tornasse naquilo que sou hoje, bem ou mal, eu tornei-me em algo que nem sempre sei descodificar. Tenho medo confesso, mas não tenho medo do mundo, tenho medo de não conhecer os meus limites, os bons e os maus, não sei por quanto tempo mais estarei sentada naquele rochedo a pensar no que fiz e poderia ter feito, mas tenho certeza que quem achar que deve me dar aquilo que mereço força, o bem e o mal são justiças deste mundo, deste planeta, deste satélite, desta cabeça confusa, não faço juízos de valor, porque já há muito que perdi o direito de o fazer e todas as hipóteses para isso esgotaram-se diante dos meus pés.
Mais que o sonho... Ser o próprio sonho...